Análise Crítica dos Textos da Pesquisa Pessoal
- Ana Melim
- 24 de fev. de 2019
- 1 min de leitura
Os designers usam os seus conhecimentos para valorizar as próprias habilidades e capacidades das pessoas, bem como as soluções que elas desenvolvem autonomamente para enfrentarem os seus desafios. Estas soluções são definidas como inovações sociais.
Estes, são chamados a reconhecer o valor das inovações sociais organizadas pelas comunidades criativas criativas e favorecê-las.
Além de apoiarem inovações sociais e a consolidação de práticas promissoras em termos de sustentabilidade, os designers passam a usar a cultura do design e as suas bases para o desenvolvimento de novos projetos, especificamente, inovações sociais, em colaboração com empresas e/ou comunidades locais, interagindo assim com outras ramificações da prática de design, envolvidas, em processos de design participativo.
Manzini ressalta um duplo significado atribuído ao adjetivo “social”, o primeiro, é relativo a dinâmicas sociais e estruturas da sociedade, aproxima ainda, a prática, pesquisa e educação em design para casos sociais, o segundo, indica a existência de situações particularmente problemáticas, como a exclusão social e a pobreza.
As inovações sociais e a prática do design, promovem mudanças sociais, mudança nas estruturas da sociedade, por exemplo, as instituições. Este, é um dos aspetos mais distintos do design social e constitui-se numa estratégia para a prática do design na atualidade.
O design social coloca o seu foco na resolução de problemas sociais, como a pobreza ou restrições físicas.
Restaria ressaltar, é importante utilizar tais definições para a compreensão e posicionamento da orientação estratégica das nossas práticas, considerando o quanto estas são condicionadas pelas possibilidades disponíveis no contexto local, o quanto possa ser necessário atuar para reduzir um estado de restrição ou carência de recursos e possibilidades, ou o quanto possam ser orientadas para processos de mudança social.
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